terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escola particular de Porto Alegre navega no Guaíba

Nesta terça-feira (14/10), as 7ª séries do Colégio Americano, de Porto Alegre, navegaram a bordo do Barco Martim Pescador, no Lago Guaíba. Os alunos tiveram a oportunidade de participar de uma palestra com o biólogo da entidade, Ingo Hübel, e a estagiária de Biologia, Rosimeri Weis. “A palestra é importante por ter um outro olhar de pessoas que estão preocupadas com o meio ambiente e em transmitir o conhecimento”, afirmou a professora de química do colégio, Margot Andras.

Durante o trajeto, eles abordaram assuntos como noções de navegação, linguagem e sinalização náutica, questões sobre o canal e as atividades portuárias, transporte hidroviário, os tipos de mercadorias e suas relações com o meio ambiente. O biólogo, Ingo Hübel, explicou que o mexilhão dourado é um molusco originário da Ásia e que chegou ao Brasil através de navios que traziam mercadorias. O mexilhão vem ampliando sua distribuição geográfica no Rio Grande do Sul onde a espécie está invadindo as bacias que compõem a Região Hidrográfica do Guaíba.

O crescimento rápido, a grande fixação em qualquer substrato duro, o alto poder reprodutivo e a falta de inimigos naturais possibilitam o aumento da população dessa espécie. Conforme Hübel, o grande problema é que o mexilhão causa entupimento nos sistemas coletores de água, canalização e refrigeração de indústrias, além de matar plantas aquáticas (junco, principalmente) e competir com outras espécies de mexilhão nativas da região.

Os estudantes tiveram a oportunidade de observar de perto os rios que deságuam no Lago Guaíba, que são: Jacuí e Caí - que são menos poluídos - Sinos e Gravataí - que são mais poluídos. “O grande diferencial do Barco Martim Pescador é a embarcação ser um ambiente educacional e ser um catamarã, que lembra uma sala de aula”, finalizou Margot.

Um comentário:

Anônimo disse...

E pq não botaram nada sobre as outras turmas?e os outros professores?