O terceiro módulo do Projeto Escola SPH, desenvolvido no Lago Guaíba na capital, contou com uma novidade: o lançamento do Caderno de Consulta e Atividades Biguá. O material foi todo produzido dentro do Instituto Martim Pescador e teve como mentor o biólogo Leonardo Francisco Stahnke. Ao total, serão distribuídos 15 mil exemplares que estão sendo distribuídos nas navegações do Escola SPH. O projeto é uma parceria do Instituto Martim Pescador e da Superintendência de Portos e Hidrovias e conta com o apoio da Aracruz Celulose e Banrisul. A publicação teve o patrocínio da Monsanto. Confira abaixo a entrevista com o idealizador do caderno.

STAHNKE - A partir da demanda dos professores que navegam no Barco Martim Pescador. A maioria se mostra desejosa em continuar o trabalho em sala de aula e não há material didático sobre a realidade local disponível para pesquisa.
A intenção é que a publicação agregue, ainda mais, ao trabalho de educação ambiental já desenvolvido pelo Instituto Martim Pescador a bordo da embarcação da entidade?
STAHNKE - Sim. São dois momentos de troca. O primeiro é a navegação, onde abordamos toda a temática da educação ambiental que pode ser retomada, posteriormente, em sala de aula tendo como o instrumento o caderno. Depois, vai ser a educação ambiental em casa, de modo informal.
O que o caderno oferece aos alunos?
STAHNKE - O material traz assuntos como a formação das ilhas do Lago Guaíba, das bacias hidrográficas do Estado e dos problemas ambientais da região. Os estudantes, ainda, encontram na publicação um quebra-cabeças com as espécies nativas de fauna e flora, além de informações sobre do Projeto Escola SPH, do Instituto Martim Pescador e da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). As espécies exóticas, os temas náuticos e históricos do porto também foram abordados. Outro atrativo são as sugestões para a pratica da sustentabilidade no dia-a-dia.
STAHNKE - O material traz assuntos como a formação das ilhas do Lago Guaíba, das bacias hidrográficas do Estado e dos problemas ambientais da região. Os estudantes, ainda, encontram na publicação um quebra-cabeças com as espécies nativas de fauna e flora, além de informações sobre do Projeto Escola SPH, do Instituto Martim Pescador e da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). As espécies exóticas, os temas náuticos e históricos do porto também foram abordados. Outro atrativo são as sugestões para a pratica da sustentabilidade no dia-a-dia.
Como foi desenvolver o caderno?
STAHNKE - A principal preocupação foi desenvolver um material didático com cunho para pesquisa. Buscamos desenvolvê-lo dentro do perfil dos alunos que integram o Projeto Escola SPH, que são estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Região Metropolitana de Porto Alegre. Posso dizer que foi preciso muita consulta para saber quais são as espécies que ocorrem na região e quais os principais impactos. Também, se teve o cuidado de trabalhar com a inclusão de alunos cegos. Na página 3 do caderno, há uma atividade para eles.
O caderno foi batizado com o nome de Biguá, por quê?
STAHNKE - É o nome de uma ave bem característica da Região do Lago Guaíba.
O material está sendo entregue para que público?
STAHNKE - Os cadernos estão sendo entregues para os professores após a navegação do Projeto Escola SPH. Estamos sugerindo que eles continuem trabalhando com o material na escola até que o conteúdo contido nele se esgote e, somente, depois ele seja entregue ao aluno.
O Instituto tem a intenção de produzir outros cadernos?
STAHNKE - Sim. Estamos pensando em confeccionar um caderno para cada projeto realizado pelo Instituto Martim Pescador. Queremos produzir um somente para o Projeto Ingá, por exemplo. A idéia é aproximar, ainda mais, a comunidade do meio ambiente local através dos materiais didáticos.
Por Carmem Carvalho - Jornalista MTB/RS 12263
Assessora de Imprensa do Instituto Martim Pescador
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