
A maior tragédia ambiental do Rio Grande do Sul completa dois anos nesta terça-feira. O crime, ocorrido em 07 de outubro de 2006, afetou um número não calculado de espécies, além de ocasionar a morte de mais de um milhão de peixes no Rio dos Sinos. Após a tragédia, a opinião pública se mobilizou em torno do rio. A mortandade foi tema de manchetes de jornais do Estado, País e até da mídia internacional.
Uma das ações tomadas para tentar solucionar o problema foi a criação do Consórcio Pró-Sinos que pretende buscar alternativas conjuntas entre os municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. ‘‘Entretanto, ações concretas não foram tomadas. O rio continua recebendo o esgoto dos municípios’’, salienta o biólogo do Instituto Martim Pescador, Leonardo Stahnke.
ALERTA - Para fazer com que o crime seja lembrado como aprendizado e alerta, o Instituto Martim Pescador realiza de forma itinerante a exposição ‘A Tragédia do Rio dos Sinos’. Em São Leopoldo, a mostra esteve na Estação São Leopoldo da Trensurb, Ginásio Municipal Celso Morbach e Unisinos, além da Assembléia Legislativa, na capital. A exposição também foi montada em Igrejinha e Ivoti.
Outra ação do Martim Pescador foi a colocação, próximo a ponte do Rio dos Sinos, no trecho da BR-116, em São Leopoldo, do marco que lembra a mortandade. A placa em formato de peixe pode ser visualizada por quem passa na rodovia no sentido interior-capital.
Por Carmem Carvalho Jornalista (MTB/RS 12263)
Assessora de Imprensa do Instituto Martim Pescador
Assessora de Imprensa do Instituto Martim Pescador
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