Com o intuito de amenizar a degradação da mata ciliar do Rio dos Sinos, integrantes do Instituto Martim Pescador, União Protetora do Ambiente Natural (UPAN) e Pró-Animal promoveram o plantio de 600 mudas de espécies nativas em uma área próxima à foz do Arroio João Correa, em São Leopoldo. A ação, que contou com o apoio de alunos da Escola Técnica Visconde de São Leopoldo e do Projeto Pescar (Unidade Inpel de Sapucaia d Sul), ocorreu na tarde de quinta-feira (13/08). Ao total, participaram do plantio 41 pessoas.
Segundo a bióloga Viviane Furtado, professora de Meio Ambiente do Projeto Pescar, a oportunidade de navegar a bordo do Barco Martim Pescador e participar do plantio foi importante para seus alunos. “No trajeto com o barco, eles viram os principais pontos de impactos. Foi uma das melhores aulas práticas que eles puderam ter”, salientou a professora. “Foi muito empolgante”, acrescentou o aluno Eduardo Pas. “Estamos ajudando na preservação e colaborando com as famílias ribeirinhas que sofrem muito com a erosão.”
CONVERSA – Durante o plantio, a equipe do Instituto Martim Pescador com o apoio de alguns estudantes aproveitou para conversar com a população ribeirinha. “Os moradores se comprometeram em cuidar das plantas. Isso é fundamental para que haja o desenvolvimento adequado delas”, disse o biólogo do Instituto Martim Pescador, Leonardo Francisco Stahnke. Os alunos do curso Técnico Florestal da Escola Agrícola, Evandro Miguel Jesus e Alexandro Somavilla também acreditam que somente com o apoio da população ribeirinha será possível recuperar a mata ciliar.
CONVERSA – Durante o plantio, a equipe do Instituto Martim Pescador com o apoio de alguns estudantes aproveitou para conversar com a população ribeirinha. “Os moradores se comprometeram em cuidar das plantas. Isso é fundamental para que haja o desenvolvimento adequado delas”, disse o biólogo do Instituto Martim Pescador, Leonardo Francisco Stahnke. Os alunos do curso Técnico Florestal da Escola Agrícola, Evandro Miguel Jesus e Alexandro Somavilla também acreditam que somente com o apoio da população ribeirinha será possível recuperar a mata ciliar.
Stahnke enfatizou que a conversa ainda rendeu a confirmação de uma antiga suspeita de ambientalistas. “Não são os moradores ribeirinhos que desmatam o local. Mas, algumas dragas irregulares que cavam em locais impróprios e ocasionam o desmoronamento do barranco. Em alguns pontos, o rio está mais largo.”
Entre as espécies plantadas estavam Chal-chal, Ipê amarelo, Açoita-cavalo e Capororoca. As 600 mudas faziam parte das 1.900 que foram doadas pelo Viveiro Schneider as Ongs ambientalistas para serem distribuídas aos visitantes da São Leopoldo Fest.
Por Carmem Carvalho - Jornalista MTB/RS 12263
Assessora de Imprensa do Instituto Martim Pescador
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